Para regressar à estante teria que haver um motivo, ou não.
Facto é que a saudade aperta e o laço não se desfaz à percussão da corrida
diária, há o medo de escolher, há o medo de não fazer sentido, há a desculpa da
falta de tempo. Confirmamos em stock isso tudo e também o amor por ouvir
musica. Eis-nos então de volta.
Validar o regresso nada melhor do que tocar um álbum – Ok Computer,
em loop, pelo menos 5 vezes seguidas. Reler as letras e recordar o que significavam
na altura. Como a idade adulta ainda estava longe e nada mais interessava senão
o que se ouvia. Quem era de que clã. E como o defender. O inverno, travestido
de idade adulta, aproximava-se. Adiante. Vinte anos passados, Ok Computer, contínua
imaculado, como todas as colheitas vintage do vinho do porto. Há algo de intransitivo
nisto que não se consegue explicar. Vamos ouvir uma sexta vez…
Bom tinha de escrever dois parágrafos para poder falar do
OKNOTOK que aparece 20 anos depois, para homenagear o OK Computer e a primeira
faixa (suspiro) é a “I Promise”.
Só para poder colocar
aqui esta música:
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