Antes
Dez anos depois, os Portishead estão de regresso. Onze anos depois do ultimo album de originais, dez depois da ultima tour, que incluiu o até agora unico concerto em Portugal, na segunda edição do festival Sudoeste. Na altura, não obstante a presença no cartaz de Cure, Placebo, Pj Harvey, Fun Lovin' Criminals ou Sonic Youth, fiz a deslocação até à Zambujeira (de autocarro e sem os 'confortos' que as ultimas edições oferecem aos festivaleiros) exclusivamente por causa destes senhores, e diva.
Presentearam aquela que ate hoje continua a ser a maior enchente de um Sudoeste (falou-se em 40 mil pessoas) com um concerto de outra dimensão que soube até contornar o obvio, que aquele não era o palco ideal para a sua musica. Conseguiram agarrar senão toda, mais de 90% da assistencia, coloca-la em silencio para ouvir aquela que, me perdoem todas as outras e respectivos fãs, é a melhor voz feminina, secundada por um pequeno grupo de instrumentistas de eleição regidos pelo maestro Geoff e seu maravilhoso scratch. Sera que quem gosta ja deu conta da enorme influencia do hip hop e das suas tecnicas na musica deles?
Agora
Casa cheia de devotos fãs para o arranque da digressão (tres dias antes ja ca estavam a ensaiar, é bom ver que ha quem retribua um carinho especial a quem da um carinho especial, ao contrario por exemplo de uns Radiohead que parecem querer ignorar de novo Portugal, agora que são por todos escolhidos como a mais importante banda...não se lembram de onde estrearam o epico 'Ok Computer' ou onde rodaram as canções ainda por editar de 'Hail to the Thief' em 5(!!) concertos esgotados? Adiante...Outro belo concerto, numa sala muito mais condizente com o som da banda. Efeito tão bombastico era impossivel, mas não desmereceu. Obviamente mais emoção e entrega do publico nas musicas classicas como 'Glory Box', 'Roads' ou uma belissima 'Over', mas bom alinhamento a percorrer grande parte do novo album (8 de 11 musicas), algumas com resultados entusiasmantes, como 'Machine Gun', 'Threads' ou 'We Carry On', super electronica e ultima musica do concerto.
O disco
Ainda precisava de mais audições para poder ter uma opinião final e não queria estar na pele daqueles que vao ter que dar nota ao album em publicações...mas ja tenho varias de que gosto bastante, acho que funciona enquanto peça, o que é importante e nem sempre acontece num album, e saudo a coragem e vontade de arriscar, principalmente de quem podia precisamente fazer o contrario. E a voz de Beth, bem, inigualavel.
Dez anos depois, os Portishead estão de regresso. Onze anos depois do ultimo album de originais, dez depois da ultima tour, que incluiu o até agora unico concerto em Portugal, na segunda edição do festival Sudoeste. Na altura, não obstante a presença no cartaz de Cure, Placebo, Pj Harvey, Fun Lovin' Criminals ou Sonic Youth, fiz a deslocação até à Zambujeira (de autocarro e sem os 'confortos' que as ultimas edições oferecem aos festivaleiros) exclusivamente por causa destes senhores, e diva.
Presentearam aquela que ate hoje continua a ser a maior enchente de um Sudoeste (falou-se em 40 mil pessoas) com um concerto de outra dimensão que soube até contornar o obvio, que aquele não era o palco ideal para a sua musica. Conseguiram agarrar senão toda, mais de 90% da assistencia, coloca-la em silencio para ouvir aquela que, me perdoem todas as outras e respectivos fãs, é a melhor voz feminina, secundada por um pequeno grupo de instrumentistas de eleição regidos pelo maestro Geoff e seu maravilhoso scratch. Sera que quem gosta ja deu conta da enorme influencia do hip hop e das suas tecnicas na musica deles?
Agora
Casa cheia de devotos fãs para o arranque da digressão (tres dias antes ja ca estavam a ensaiar, é bom ver que ha quem retribua um carinho especial a quem da um carinho especial, ao contrario por exemplo de uns Radiohead que parecem querer ignorar de novo Portugal, agora que são por todos escolhidos como a mais importante banda...não se lembram de onde estrearam o epico 'Ok Computer' ou onde rodaram as canções ainda por editar de 'Hail to the Thief' em 5(!!) concertos esgotados? Adiante...Outro belo concerto, numa sala muito mais condizente com o som da banda. Efeito tão bombastico era impossivel, mas não desmereceu. Obviamente mais emoção e entrega do publico nas musicas classicas como 'Glory Box', 'Roads' ou uma belissima 'Over', mas bom alinhamento a percorrer grande parte do novo album (8 de 11 musicas), algumas com resultados entusiasmantes, como 'Machine Gun', 'Threads' ou 'We Carry On', super electronica e ultima musica do concerto.
O disco
Ainda precisava de mais audições para poder ter uma opinião final e não queria estar na pele daqueles que vao ter que dar nota ao album em publicações...mas ja tenho varias de que gosto bastante, acho que funciona enquanto peça, o que é importante e nem sempre acontece num album, e saudo a coragem e vontade de arriscar, principalmente de quem podia precisamente fazer o contrario. E a voz de Beth, bem, inigualavel.
Comentários
como dizem os up bustle and out...
el sonido de bristol!!!!
trip-hop rulez!!!!
sao muito bons eles, abraço
oiéee
Quanto a mim que não tive o gosto de os assistir no Sudoeste, esta primeira experiência numa sala com os Portishead foi simplesmente deliciosa! :)
e duas foram as coisas que melhor recordo...
- A voz de Beth Gibbons... Encantadora!!! Um instrumento digno de uma medalha de ouro...
- E o scrach do DJ, que, infelizmente, pouco se faz ouvir neste último album!!! Houve alturas que senti que era o Vinil e era eu quem rodava na mesa de som! :)
O disco, gosto bastante! Gosto bastante mas com algum saudosismo do trip-hop que falas... Este é mais trip e menos hop! :) :) Será que se pode dizer isto?! :):)
De qualquer forma parece-me um grande album de regresso... 10 anos depois, tudo teria que ser muito diferente né?! O que eramos nós 10 anos atras?! :) :)
Kiss
Marco, leva-me contigo :)