Os “Scene” marcaram o meu primeiro (e único? Acho que o outro foi no garagem…será?) concerto no mítico “Bibau”. Todos os elementos da banda são conhecidos e/ou amigos pelo que o entusiasmo era grande. Já sabia da competência técnica do meu amigo Gil, dos cromatismos idiossincráticos da Ana, da criatividade sonora do Artur, do poder compassado do Shell e “last but not least” o esteiro de confiança e calma dado pelo Borges. Os “Scene” apresentaram-se num bar apinhado de povo em que não faltavam os habituais clientes, os alunos do secundário, os professores do secundário, alguns notáveis da vila… tudo num ambiente de partilha e consumo anárquico de sentidos.
Nessa altura já a banda tinha algum reconhecimento quer escrito quer falado e Macedo de Cavaleiros prestava-lhe a vassalagem de ser a única banda pop com direito a esse epíteto que alguma vez surgiu na então (ainda) vila.
Entretanto, valha-nos a verdade, surgiu também outra banda ligada à facção mais “dark new wave industrial” designada por “Gates of Pain” que incorporava alguns colegas e amigos do secundário mas que nunca obteve sequer a expressão musical dos “Scene”.
Falo-vos com saudade desta banda não só por ter sido única, a única, mas porque sempre que o “King” volta a colocar no leitor de cd’s do “Bibau” estão, não raras vezes, presentes membros que constituíram esse sonho partilhado.
Os “Scene” poderiam ter sido mais e melhor… mas ninguém lhes tira o mérito de orgulharem todos os macedenses como já há longa data não era feito…
Nota final para a Ana que andará longe… já que há largos anos que não a vejo. As suas similitudes com a Alison Shaw povoou o nosso imaginário “dream pop shoegaze” quer pela voz inolvidável quer pelas parecenças físicas extensíveis até às tranças no cabelo…
Nessa altura já a banda tinha algum reconhecimento quer escrito quer falado e Macedo de Cavaleiros prestava-lhe a vassalagem de ser a única banda pop com direito a esse epíteto que alguma vez surgiu na então (ainda) vila.
Entretanto, valha-nos a verdade, surgiu também outra banda ligada à facção mais “dark new wave industrial” designada por “Gates of Pain” que incorporava alguns colegas e amigos do secundário mas que nunca obteve sequer a expressão musical dos “Scene”.
Falo-vos com saudade desta banda não só por ter sido única, a única, mas porque sempre que o “King” volta a colocar no leitor de cd’s do “Bibau” estão, não raras vezes, presentes membros que constituíram esse sonho partilhado.
Os “Scene” poderiam ter sido mais e melhor… mas ninguém lhes tira o mérito de orgulharem todos os macedenses como já há longa data não era feito…
Nota final para a Ana que andará longe… já que há largos anos que não a vejo. As suas similitudes com a Alison Shaw povoou o nosso imaginário “dream pop shoegaze” quer pela voz inolvidável quer pelas parecenças físicas extensíveis até às tranças no cabelo…
"I prefer you stripped naked..." não?
Comentários
Sim faço questão de passar no "Bibau", uma vez que assim, vai-se mantendo viva uma "chama-piloto" do que Macedo já produziu e confesso que no fim-de-semana passado tive pessoas a perguntarem-me o que estavam a ouvir, vou passando palavra e elogios da nossa "nata" Macedense. Claro está que alguns dos membros da banda entram em nostalgia e a conversa a partir desse ponto "descamba".
Caríssimo amigo e vizinho no Nordeste Transmontano, parabéns pelo post.
E sim, tocámos no garagem... e no pub da costa