Arrisco-me sugerir que é poesia. As palavras organizam-se de forma inesperada, em significados e fonias que invocam imagens intensas – mas que quase nunca deixam de ser delicadas. Transpiram oceano, montanhas, minerais, neve, vento, noite, nuvens trovejantes, estrelas, galáxias inteiras, horizontes… Enfim… Todo um mundo natural, inteligentemente amalgamado com o mundo interior – o das venturas e desventuras do Eu, e do Tu. Quem imagina e canta é Laura Veirs, com voz e melodias doces… às vezes quase infantis. Aqui em ‘Cast a Hook in Me’, do último album, Saltbreakers.
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