Como já aqui tinha escrito está de volta o colectivo dealematico, com 'V Imperio', que sucede a 'Dealema'. Para quem não sabe os Dealema são um colectivo com dez anos (como se explica em '3650' um dos temas do novo album), o que os torna uns autenticos veteranos do hip hop nacional, apenas ultrapassados em longevidade pelos Mind Da Gap e pelos Da Weasel. Foi alias nos albuns de MDG que o colectivo primeiro chamou a atenção. Mas se de inicio eram os protegidos dos MDG, cedo se afastaram da sombra e foram palmo a palmo subindo em qualidade e tambem subindo no carinho do verdadeiro publico de hip hop em Portugal.
Felizmente que desta vez não nos fizeram esperar tanto tempo pelo album, é curioso reparar que antes do primeiro album havia ja varios albuns a solo ou em outras parcerias de membros do pentagono. E quem são eles?
Dj Guze, membro mais discreto do colectivo, pontua com o seu scratch alguns dos temas e é mais fundamental nas actuações ao vivo do projecto. Maze, bastante discreto tambem, é juntamente com Guze o unico que não que não produz instrumentais para o grupo, mas contribui com rimas certeiras. Expeão, que vem de origens rock, tendo participado em projectos do genero, é talvez o membro do colectivo com maior evolução. De rimas não particularmente inspiradas até ao nivel apresentado agora vai uma diferença abismal, até a nivel de flow. Neste album, que para si vem depois de um album a solo com boa aceitação critica e de publico, chama até para si a produção de 2 temas, um deles um dos melhores do album, 'Portugal Surreal (Fado, Fatima e Futebol)'. Fuse, de todos o meu liricista favorito, com as suas rimas azedas, surreais ou apenas corrosivas, mas sempre com cerrado sotaque do Porto, ou não fosse oriundo tal como Expeão do bairro de Ramalde, bem no meio do Porto, é dos mcs mais respeitados em Portugal, com grandes capacidades de rima e de improviso, sem medo de dizer as verdades e de chamar as coisas pelos nomes. Conta no curriculo com 3 albuns a solo de nivel elevado, principalmente o segundo 'Sintoniza' e o 3º, o projecto instrumental 'Inspector Morbido', totalmente produzido por si. Talvez por as suas produções serem mais negras que o habitual nos Dealema, chama a si a responsabilidade da produção de batidas apenas por duas vezes neste album, uma delas no intro 'Portal do Templo'.Last but not least Mundo, senhor de um flow rapidissimo e tambem uma especie de padrinho e protector do hip hop underground do norte, tamanha é a sua lista de produções em albuns alheios, será juntamente com Sam the Kid o mais proficuo produtor nacional. Produziu inteiramente a colectanea 'O Lado Obscuro', que tinha novos valores da zona norte como Berna, Rey ou Barrako 27. Tem um album a solo de grande valor e um projecto mais antigo com Expeão, tambem editado. Neste album, à semelhança do anterior é quem produz mais temas, 10 dos 17. O album conta com as partipações de Marta Ren (dos Sloppy Joe) que repete a presença no primeiro single 'Sala 101' (referencia a '1984' de George Orwell), os produtores Alpharecarga e D-One, que honestamente desconhecia, que produzem cada qual uma faixa e claro dos Mind Da Gap que participam em 'Fora de Serie', produzido por Serial.
'Quando ouvires Dealema mano,
Grita : grande cena!'
Felizmente que desta vez não nos fizeram esperar tanto tempo pelo album, é curioso reparar que antes do primeiro album havia ja varios albuns a solo ou em outras parcerias de membros do pentagono. E quem são eles?
Dj Guze, membro mais discreto do colectivo, pontua com o seu scratch alguns dos temas e é mais fundamental nas actuações ao vivo do projecto. Maze, bastante discreto tambem, é juntamente com Guze o unico que não que não produz instrumentais para o grupo, mas contribui com rimas certeiras. Expeão, que vem de origens rock, tendo participado em projectos do genero, é talvez o membro do colectivo com maior evolução. De rimas não particularmente inspiradas até ao nivel apresentado agora vai uma diferença abismal, até a nivel de flow. Neste album, que para si vem depois de um album a solo com boa aceitação critica e de publico, chama até para si a produção de 2 temas, um deles um dos melhores do album, 'Portugal Surreal (Fado, Fatima e Futebol)'. Fuse, de todos o meu liricista favorito, com as suas rimas azedas, surreais ou apenas corrosivas, mas sempre com cerrado sotaque do Porto, ou não fosse oriundo tal como Expeão do bairro de Ramalde, bem no meio do Porto, é dos mcs mais respeitados em Portugal, com grandes capacidades de rima e de improviso, sem medo de dizer as verdades e de chamar as coisas pelos nomes. Conta no curriculo com 3 albuns a solo de nivel elevado, principalmente o segundo 'Sintoniza' e o 3º, o projecto instrumental 'Inspector Morbido', totalmente produzido por si. Talvez por as suas produções serem mais negras que o habitual nos Dealema, chama a si a responsabilidade da produção de batidas apenas por duas vezes neste album, uma delas no intro 'Portal do Templo'.Last but not least Mundo, senhor de um flow rapidissimo e tambem uma especie de padrinho e protector do hip hop underground do norte, tamanha é a sua lista de produções em albuns alheios, será juntamente com Sam the Kid o mais proficuo produtor nacional. Produziu inteiramente a colectanea 'O Lado Obscuro', que tinha novos valores da zona norte como Berna, Rey ou Barrako 27. Tem um album a solo de grande valor e um projecto mais antigo com Expeão, tambem editado. Neste album, à semelhança do anterior é quem produz mais temas, 10 dos 17. O album conta com as partipações de Marta Ren (dos Sloppy Joe) que repete a presença no primeiro single 'Sala 101' (referencia a '1984' de George Orwell), os produtores Alpharecarga e D-One, que honestamente desconhecia, que produzem cada qual uma faixa e claro dos Mind Da Gap que participam em 'Fora de Serie', produzido por Serial.
'Quando ouvires Dealema mano,
Grita : grande cena!'
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