Matthew Dear é um dos novos valores do techno norte americano. Nascido no Texas, mas como não podia deixar de ser, a residir em Detroit, tem vindo desde 2001 a lançar musica a um ritmo frenetico.
Qual Fernando Pessoa, Matthew gosta de trabalhar sob heteronimos e de lhes dar profundidade, diversidade estetica e muita qualidade. Assim, podemos encontrar trabalhos de Dear como Audion ( talvez o seu alter-ego mais conhecido, dedica-se ao techno minimal mais virado para as pistas, bastante rugoso, aspero até, teve já hits como 'Mouth to Mouth' ou 'Just Fucking', bem como o excelente album 'Suckfish' ou o não menos brilhante mix-cd para a serie Fabric do celebre club londrino ), False ( techno minimal mais cerebral, na linha de Villalobos ou Richie Hawtin, que é alias o seu patrão quando edita com este nome, na sua editora Minus, que é alias excelente) ou Jabberjaw ( de novo techno mais dançável, mas com menos arestas por limar ) ou simplesmente como Matthew Dear.
Com o seu nome verdadeiro, Dear trabalha no campo do que ja chamaram techno-pop. E se no seu primeiro album 'Leave Luck to Heaven de 2003, ainda havia muitas barreiras por derrubar, no ep/mini-lp que se seguiu 'Backstroke' (2004) , Dear perdeu a vergonha e começou definitivamente a explorar a voz nos seus temas, aproximando-se decididamente do formato canção.Nesse ep temas como 'Tide' ou 'Good Girl' eram pequenas e deliciosas perolas a espera de serem ouvidas.
Pois bem, depois de alguns maxis com outros heteronimos ja em 2007, Dear regressa em nome proprio com mais um lp, 'Asa Breed'. E que lp! Perdendo de forma definitiva as amarras, atira-se ao formato canção com toda a força, nunca perdendo de vista a electronica e o techno de onde é proveniente mas arriscando ate uns sons de guitarra acustica! Grandes temas sucedem-se, uns mais intimos outros mais dançaveis, temos de tudo neste novo trabalho daquele que vem provando ser um novo visionario, capaz de figurar junto a nomes como Derrick May, Jeff Mills, Richie Hawtin, Carl Craig, Laurent Garnier ou dos mais recentes Villalobos e Luke Slater, como mais um dos que eleva a palavra techno ao nivel de arte e deixa para tras sem hipoteses os preconceitos que muitos ainda gostam de ter quando a palavra e mencionada. Um dos melhores trabalhos de 2007.
Qual Fernando Pessoa, Matthew gosta de trabalhar sob heteronimos e de lhes dar profundidade, diversidade estetica e muita qualidade. Assim, podemos encontrar trabalhos de Dear como Audion ( talvez o seu alter-ego mais conhecido, dedica-se ao techno minimal mais virado para as pistas, bastante rugoso, aspero até, teve já hits como 'Mouth to Mouth' ou 'Just Fucking', bem como o excelente album 'Suckfish' ou o não menos brilhante mix-cd para a serie Fabric do celebre club londrino ), False ( techno minimal mais cerebral, na linha de Villalobos ou Richie Hawtin, que é alias o seu patrão quando edita com este nome, na sua editora Minus, que é alias excelente) ou Jabberjaw ( de novo techno mais dançável, mas com menos arestas por limar ) ou simplesmente como Matthew Dear.
Com o seu nome verdadeiro, Dear trabalha no campo do que ja chamaram techno-pop. E se no seu primeiro album 'Leave Luck to Heaven de 2003, ainda havia muitas barreiras por derrubar, no ep/mini-lp que se seguiu 'Backstroke' (2004) , Dear perdeu a vergonha e começou definitivamente a explorar a voz nos seus temas, aproximando-se decididamente do formato canção.Nesse ep temas como 'Tide' ou 'Good Girl' eram pequenas e deliciosas perolas a espera de serem ouvidas.
Pois bem, depois de alguns maxis com outros heteronimos ja em 2007, Dear regressa em nome proprio com mais um lp, 'Asa Breed'. E que lp! Perdendo de forma definitiva as amarras, atira-se ao formato canção com toda a força, nunca perdendo de vista a electronica e o techno de onde é proveniente mas arriscando ate uns sons de guitarra acustica! Grandes temas sucedem-se, uns mais intimos outros mais dançaveis, temos de tudo neste novo trabalho daquele que vem provando ser um novo visionario, capaz de figurar junto a nomes como Derrick May, Jeff Mills, Richie Hawtin, Carl Craig, Laurent Garnier ou dos mais recentes Villalobos e Luke Slater, como mais um dos que eleva a palavra techno ao nivel de arte e deixa para tras sem hipoteses os preconceitos que muitos ainda gostam de ter quando a palavra e mencionada. Um dos melhores trabalhos de 2007.
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