O segundo fragmento que vos trago reporta-se ao inacreditável Razzmatazz (rajê-ma-tajê) a discoteca, bar, club (you name it!!!) preferido dos “cats”.
Em jeito de nota prévia note-se que eu detesto as discotecas e que raramente danço desde que a States de Coimbra fechou há já largos anos…
A entrada é prefeitamente caótica, apenas alinhada por umas barreiras metálicas e alguns moçoilos, constantemente furada por “tugas” sem vergonha (sim Juanita esta é para ti… :P) alimentando uma fila com várias centenas de pessoas cujo final só se avista ao fundo do quarteirão.
Lá dentro esperam-nos 5 espaços: razz (2500 lugares), the loft (1000 lugares), lo.li.ta (270 lugares), pop bar (400 lugares) e rex (340 lugares).
O itenerário é simples. Basta vaguear pelas 5 salas de forma descontrolada até algum som inadevertidamente nos enviar para o centro da pista. Ou para o páteo onde se pode usufruir de umas casas de banho “tipo queima”. Assim foi. E pelos vistos é sempre sempre assim.
A sala principal – “o razz” estava a abarrotar de pessoas a dançar de forma massiva e despreocupada, como vulgarmente se costuma dizer… como se não houvesse amanhã! O dj tocava disquinhos com os sons de ontem e de hoje… dos quais eu consegui descodificar em completo extâse (dançando em cima de uma coluna…) Smashing Pumpkins, The Clash, White Stripes, The Smiths, Arctic Monkeys, The Gossip, Kings of Leon, The Killers, The Strokes… sei lá… Yeah Yeah Yeahs, peter bjorn and john, Bloc Party… até que apaguei… completamente a dançar em cima da coluna!
Foi claramente uma noite de extâse premiada por uma partidinha de futebol na “calle” em frente à entrada principal do razz. Ainda houve tempo para discutir com uns “cats” qual é o melhor clube de Barcelona e acicatar ainda mais as rivalidades entre os de Sarriá e os comuns meninos de Les Corts!
Uma noite inacreditável! O razz é assim… e fez com que voltassemos, todos juntos, dois dias depois só para sentir a mesma felicidade de disfrutar da discoteca mais sentimental do mundo.
Só faz com que voltemos vezes sem conta… é uma benção um espaço assim.
Fica um cheirinho da sala principal e do que por lá se faz… em jeito de provocação… no seguimento de uma música que tive a oportunidade de dançar em cima da coluna.
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