Pare dois porque pelos vistos o Marco roubou-me a ideia que tinha de escrever um post do super Damon Albarn, no entanto como já estava concebido cá vai:
Há muito que levo o Damon Albarn um músico em conta! Mas a sua polivalência e qualidade musical fazem, para mim, um dos músicos mais influentes e preponderantes do panorama musical actual.
Talvez por ser um fã dos Blur sempre tive uma proximidade muito grande à sua música, que já remonta ao ano de 1991, com o lançamento de “Leisure”. Já no percurso dos Blur se notou uma personalidade vincada deste artista, evidenciando um certo distanciamento do “comercialmente correcto”, ao contrário dos Oasis, que se tivessem traçdo o seu caminho na sequência do “Definitely Maybe” (dos melhores álbuns dos anos 90) talvez estivesse aqui a falar da polivalência do Noel ou Liam Gallagher. Reservo num hipotético top de álbuns da minha adolescência o “Modern Life is a Rubbish” e o “Parklife”. Outro CD que também aprecio é o “Think Tank”, bastante elaborado, que revela já uma enchente de influências adquiridas pelos seus projectos paralelos. Talvez este último, diferente dos restantes, se deva em parte à saída de Graham Coxon, que até então tinha definido um estilo de guitarra muito próprio, que poderemos continuar a ouvir nos seus álbuns a solo.
Mas é em 2001, com o lançamento do 1º álbum dos Gorillaz, que o músico Albarn ultrapassa a barreira do Brit Pop, abraçando novos desafios. Os Gorillaz, a mais famosa banda virtual do mundo e que reúne uma variedade de músicos ilustres, é de uma variedade de estilos impressionante, onde o Brit Pop surge aliado ao Hip Hop, punk, funk, rock, dub, etc.
A passagem do multifacetado Damon Albarn por Mali trouxe a fusão da World Music com o Rock, o BritPop, a Electrónica, etc. A gravação do Mali Music foi bastante curiosa e consistiu numa viagem de Damon pelo Mali, gravando os sons das ruas e de bares. No final pegou em todos esse sons e trabalhou-os em estúdio, adicionando guitarras, pianos, voz, samplers, xilofones, mas sem nunca derespeitar a cultura musical do Mali. Confesso que após Mali Music começei a ouvir world music de uma forma bem mais curiosa e interessada do que dantes.
Como tempo não faltasse Albarn, começou a construir a sua carreira a solo, com o lançamento de “Democrazy” em 2004. Este álbum foi composto a partir de demos inacabadas e fragmentos de músicas inacabadas gravados durante a turné pelos EUA.
Portanto, não é com surpresa que assisto a mais um projecto, The Good the Bad & the Queen, que junta membros musicais com vasto currículo e que fornecem ao álbum um estilo muito próprio: Tony Allen, baterista dos Fela Kuti, Simon Tong, guitarrista dos Verve, Paul Simonon, baixista dos Clash e claro Damon Albarn.
Prevê-se ainda que saia este ano o sucessor de “Think Tank”… enfim, Damon Albarn o músico trabalhador!
Talvez por ser um fã dos Blur sempre tive uma proximidade muito grande à sua música, que já remonta ao ano de 1991, com o lançamento de “Leisure”. Já no percurso dos Blur se notou uma personalidade vincada deste artista, evidenciando um certo distanciamento do “comercialmente correcto”, ao contrário dos Oasis, que se tivessem traçdo o seu caminho na sequência do “Definitely Maybe” (dos melhores álbuns dos anos 90) talvez estivesse aqui a falar da polivalência do Noel ou Liam Gallagher. Reservo num hipotético top de álbuns da minha adolescência o “Modern Life is a Rubbish” e o “Parklife”. Outro CD que também aprecio é o “Think Tank”, bastante elaborado, que revela já uma enchente de influências adquiridas pelos seus projectos paralelos. Talvez este último, diferente dos restantes, se deva em parte à saída de Graham Coxon, que até então tinha definido um estilo de guitarra muito próprio, que poderemos continuar a ouvir nos seus álbuns a solo.
Mas é em 2001, com o lançamento do 1º álbum dos Gorillaz, que o músico Albarn ultrapassa a barreira do Brit Pop, abraçando novos desafios. Os Gorillaz, a mais famosa banda virtual do mundo e que reúne uma variedade de músicos ilustres, é de uma variedade de estilos impressionante, onde o Brit Pop surge aliado ao Hip Hop, punk, funk, rock, dub, etc.
A passagem do multifacetado Damon Albarn por Mali trouxe a fusão da World Music com o Rock, o BritPop, a Electrónica, etc. A gravação do Mali Music foi bastante curiosa e consistiu numa viagem de Damon pelo Mali, gravando os sons das ruas e de bares. No final pegou em todos esse sons e trabalhou-os em estúdio, adicionando guitarras, pianos, voz, samplers, xilofones, mas sem nunca derespeitar a cultura musical do Mali. Confesso que após Mali Music começei a ouvir world music de uma forma bem mais curiosa e interessada do que dantes.
Como tempo não faltasse Albarn, começou a construir a sua carreira a solo, com o lançamento de “Democrazy” em 2004. Este álbum foi composto a partir de demos inacabadas e fragmentos de músicas inacabadas gravados durante a turné pelos EUA.
Portanto, não é com surpresa que assisto a mais um projecto, The Good the Bad & the Queen, que junta membros musicais com vasto currículo e que fornecem ao álbum um estilo muito próprio: Tony Allen, baterista dos Fela Kuti, Simon Tong, guitarrista dos Verve, Paul Simonon, baixista dos Clash e claro Damon Albarn.
Prevê-se ainda que saia este ano o sucessor de “Think Tank”… enfim, Damon Albarn o músico trabalhador!
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